Músicas

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Sentimento do Mundo


Por Stella Hultberg (via facebook)

O toque fuzilante das palavras à garganta causava-lhe ânsia urticante. Despiu-se, então.


Lays Silva  

A Overdose por trás do Horizonte


Me matam os dias e as regras gramaticais, a alienação e a burocracia, as limitações e a hipocrisia e uma overdose de amor ressuscita-me a cada amanhecer.

Lays Silva 

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Pois É

       Confesso que amei, desmedidamente; que chorei imensidões ao travesseiro, que sorri como se não houvesse limites à boca, que dormi como se o amanhã ainda esperasse por mim, que menti, que julguei, que sofri, magoei, errei e não me orgulho dos enganos, mas o arrependimento seria negar o que sou, o que minhas escolhas fizeram de mim. 

Lays Silva 

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

A Carta Que Nunca Existiu


Fotografia: Fonte e autoria desconhecidos
          

       Talvez, e muito provavelmente, está carta nunca chegue até você, pois é com grande pesar que digo que te amo. Com grande pesar não, apenas, por você não ter o mínimo conhecimento desse meu sentimento tão, fortemente, guardado; pesar por eu chamar de amor algo que machuca e fere, porque se faz doer não poderia ser chamado de amor - se este está aqui tão somente para fazer feliz. Machuca e fere não por culpa tua e sim minha; eu que levei tão à sério algo platônico e, se quer, tive a coragem de dizer o que se passava em mim. Algo em você instalou-se em mim e ganhou proporções de você inteiro. Eu não faço a menor ideia dessa parte tua que me deixou tão encantada e hoje não sei dizer qual parte não me encanta. Por isso rezo todos os dias para que sejas plenamente feliz, para que encontre algo recíproco, que tenha a coragem de ir atrás dos teus sonhos, do teu amor, pois nada mais posso fazer por ti; rezo também para que encontre outra morada que não esse meu torto coração; e para não ser tão masoquista, rezo para que eu encontre forças para ir atrás do meu amor e da minha felicidade, que não seja hoje, mas que com o tempo. Porém não me arrependo do sentimento que nutri e isso significa que não sou tão seca e fria quanto pensava eu ser em si tratando de amor. Este sentimento passará se não cultivado, como tudo que é esquecido, porém mais ou menos dia, lembrarei - como lembro cada coisa única que já passou por essa caminha que é meu ser - e será lembrado com o carinho de algo que se tornou infinito enquanto lançado ao tempo, enquanto existiu. 


Lays Silva 

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

domingo, 28 de outubro de 2012

Dos Mais Antigos: o amor


O amor é fechar os olhos durante o beijo
Sorrir todos os sorrisos do mundo num abraço
É o ciúme de estimação velado no peito
A admiração no canto dos olhos
É saudade vislumbrada sem distância
O amor é um mexilhão que abilola e expurga tudo dantes dele
Mais que o cansaço das línguas
Amor é tudo
Tudo deveria ele ser

Lays Silva

Esse Tal de Tempo e as Minhas Loucuras


Quando amanhã - que agora é hoje - eu olhar o ontem - que já foi hoje - eu perceberei que o amanhã - naquele instante hoje que virá a ser ontem- não vale de nada se não for o hoje, e quando esse for ontem de nada também valerá.


Lays Silva

Sopa de Letrinhas


- As palavras estão às moscas!
- Fui eu quem as convidou, elas dão um ar sofisticado ás coisas, não?

Lays Silva

Ensaio Sobre Nada


O amanhã ainda é tão certo quanto a brevidade da nossa existência, então beba mais dos teus julgamentos e do instrumento toque as notas soltas no ar, pois os acordes dos teus beijos dão belíssimas tortas de coisas bonitas e o rosnar da tua boca avermelha em tons de luzes as sutilezas ditas aos ouvidos. Ah! e não esqueça de abrir a porta quando eu bater, ou poderei congelar no calor infernal que faz aqui dentro.

Lays Silva   

Menta


Tudo me mata quando em nada há vida. Tudo me cala quando em nada há som. Tudo me atormenta quando em tudo há nada. Tu me mata a vida, me cala o som, quando falta a menta da tua boca.

Lays Silva 

Eu SOU o Tom e a Palavra

   

Capa do álbum "Canções de Apartamento", Cícero Lins

        Essa não sou eu: nos livros e discos; não sou eu nas músicas, nas letras; não sou eu nas capas, nos encartes. Não sou eu nas personagens das canções e histórias, nem no amor, nem na tragédia, nem nas decepções, nem mesmo nas musas inspiradoras ou nos sentimentos por trás do escrito, do dito, do cantado. Nem sei se mesmo lendo leio, se ouvindo ouço.
        Então, se estiver a minha procura, não comece por aí; não estou.

Lays Silva

Tolices Que Fazem Sentido


Uma vida á procura da felicidade e ela alí, encima daquele entulho de simplicidade.


Lays Silva 

Do Universo: a madrugada


Fotografia1 via: (http://www.marinamara.com.br/2010/05/19/lua/)/Fotografia2: (autor e fonte desconhecidos)/Montagem própria


          Nesta noite um tanto jazz, à ilustríssima presença da Lua, sob observação das estrelas em seus mistérios escarnecedores; café frio, música quente, espírito morno e muito devaneio para uma vida só.

Lays Silva

O Senhor dos Oxímoros


Camões invadiu-me e hoje minha alegria é triste.

Lays Silva

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

No Tom Da Palavra


Entre palavras em metáforas de poesias, haviam notas em acordes de melodias. E em meio a tudo isso havia o silêncio; tudo fazia sentido.

Lays Silva

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Em Mim


       Quando alguém, na rua, tocou meu ombro, por um momento, pensei ser a sua mão, pensei ver o teu sorriso, o teu molejo, pensei sentir o teu calor, pensei em você - todo - como se uma cópia fiel sua estivesse presa aos meus olhos - dentro deles. Mas não era você, era outro, que não você; não o teu cheiro de mistério, não a tua voz aflautada, não o teu swing, não o teu olhar por baixo, teus lábios inchados, não você. Porém, de um jeito sem jeito (e nem por isso sem foco) era você - em mim.

Lays Silva

A Arte do Querer


Fotografia por Lays Silva


        Não preciso de chazinhos, ou qualquer tentativa de "nãoajuda". Eu quero é correr por ai, gritar feito louca e mostrar que minha sanidade está como deveria - não normal. Quero algo doce na boca, mais que chocolate; algo que dissolva na saliva, mais que ironias; algo para enveludar o paladar, atiçar a ânsia, queimar os lábios, carbonizar as palavras, entrelaçar as línguas. Quero é sentir o peito arfar, só para observá-lo acalmar-se por si só, sem chazinhos - talvez abraços.

Lays Silva      

Para Virar Merda

   
Fotografia por Lays Silva


                 Algo instalou-se em mim - embora eu tenha relutado a acreditar que coisas se instalem sem prévia aceitação. E está tomando conta da minha mente, da minha alma, da minha sanidade, da minha vontade, da minha escrita, da minha roupa, da minha música, dos meus conceitos. E eu instalei-me na comodidade incomoda, como estar presa em um pesadelo e não conseguir livrar-me dele; instalei-me no chão, nos cantos, na poeira, na penumbra. A angústia me consome, enlouque-me, faz-me querer chorar, gritar, pular e tira minhas forças, voz, lágrimas. O cansaço me consome, me estrebucha, massacra, encurva. Algo me consome, como erva daninha, como sangue-suga, como vírus. Preciso consumi-lo, comê-lo, excreta-lo.   

Lays Silva

domingo, 23 de setembro de 2012

A Mercê do Tempo





A vida é um tanto quanto cruel - e neste quesito, ela e o tempo estão empatados. De repente nos perguntamos “quando foi que eu comecei a lembrar da infância como algo tão distante no passado?”, isso significa que nós estamos crescendo, envelhecendo, morrendo (?) - e é tão difícil. E é difícil não só porque o tempo não volta, ou a ideia de nossos pais deixando-nos seja dolorosa, ou percebermos o mundo encantado de criança, de repente, desmoronar. É difícil, pois, convergentemente, estamos sempre procurando crescer, evoluir e sermos crianças novamente; é difícil, pois queremos estar em dois espaços-tempo no mesmo momento. É difícil querer o impossível.
O fato de estarmos tornando-nos adultos, não nos torna mais evoluídos, ás vezes é, justamente, o contrário, perdemos a nossa identidade, sensibilidade, sinceridade.
Somos joguetes do tempo, numa batalha cruel imposta pela vida, e nesses momentos tudo o que queremos, é correr para o colo da mamãe, e pedir um beijo no machucado para a ferida sarar – beijar a mente, o coração. E não é necessário olhar velharias materiais, basta mirarmos dentro de nós (a maior velharia) para lembrarmos o quanto tudo aquilo era mágico, porque está na infância o segredo da felicidade que os adultos tanto procuram: VIVER. 


Lays Silva


* Esse texto faz parte da blogagem coletiva promovida no Depois dos Quinze




domingo, 9 de setembro de 2012

Mentiras




Não me importo com esse negócio de amores; minhas paixões são efêmeras, refutáveis, platônicas. Meu coração está fechado para esses interesses furtivos, lascivos: chamam-me fria.

Lays Silva

Sucesso


É ser com suas próprias escolhas e enfrentar as consequências

Lays Silva

sábado, 8 de setembro de 2012

O Fabuloso Mundo


Fotografia por: Olívia Bee


Nós queremos sempre a felicidade, a juventude, a paz e fechamos os olhos para todo o resto que é, também, necessário; a tristeza, o amadurecimento, a luta. Pois o mundo dos nossos sonhos existe, apenas, no nossos sonhos e não podemos viver no mundo de Orfeu e deixar que o nosso arruíne. Que os sonhos sejam o combustível e a realidade o caminho.

Lays Silva

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

domingo, 2 de setembro de 2012

Incoerências


Por: Lays Silva 


Penso que penso, que sei, que digo, que faço e não sei se sou, se sei.

Lays Silva 

Melomania


Fonte: (ESQUECI)


A música é o combustível da minha alma.

Lays Silva

Necessidades


Fonte:(facebook)


Já não sei se rio por graça ou necessidade, se choro de tristeza ou de saudade, se escrevo por que quero  ou porque estou muda. Sei que quero continuar sorrindo, chorando, dançando, escrevendo, cantando, gritando, mudando, vivendo. Minhas certezas são não tê-las e nem por isso almejá-las.

Lays  Silva 

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

#%¨&*


Dormi céus e infernos, o mundo mostrou-me demônios e anjos. Realmente não sei se adormeci ou estou acordada, ou se encontro-me num estado de sonambulismo, letargia. Real ou sonho, vivemos. Espero que não precisemos apenas sobreviver.

Lays  Silva 

sábado, 18 de agosto de 2012

PARANAUÊ


Todos deveriam ter, ao menos uma vez, sentido essa sensação: PLENITUDE. Fazer parte de algo que vai além de um deliciar-se individual. Fazer parte de algo inteiro, completo, de uma família de desconhecidos que juntam-se apenas por um ideal.
... a roda, a música, as palmas, o ritmo, o canto, o coro, o corpo, as vozes, pés, mãos, olhos; lírico e  palpável, infinito e eterno...

Lays Silva

O Porco


E a vontade faz-se em súplica: - Quieta coração! Cala essa vontade, sofre calado, baixinho, escondido, a noite na cama, mas ao sol, ao dia, mostra-te frio, sereno, forte...Se assim for não haverá desilusão. Porém estejas preparado: dói nunca ter podido ser iludido.

Lays Silva

A Dança

 
    Deveriam ter gravado a cena - apesar de eu tê-la eternizado internamente.
    Ignorou completamente as presenças alheias, seus dedos dançavam no instrumento e seus olhos brincavam - numa perseguição pueril - aos movimentos da criança a sua frente: nada mais importava.
    A mim: observar.
    Cantava, entre risos e olhos cuidadosos -  a criança não poderia machucar-se - a tarefa dele era a de ser guardião. Não sei dizer se a voz era melodiosa, mas agradava-me aos ouvidos; o ritmo, a composição, o ato. Mal saberia ele imaginar o quão lindo era o retrato de atmosfera perfeita.
    De repente, meus movimentos coincidiram com a valsa tribal e forte, imposta por ele, chegava a perder-me no ritmo do meu próprio corpo, porém respondia prontamente ao chamado de sua voz: era amor.

Lays Silva 

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Lessness


Sem você não sou mais eu, mas vou acostumar-me. Sem mais olhos vendados, sorrisos velados, segredos revelados, sem você, sem nós - portanto sem mim. Mas como disse vou acostumar, tentar colar os cacos, pedaços, lascas de mim - ou simplesmente jogar tudo fora e reinventar-me - pois sem você não sou mais esse eu, então serei outro.

Lays Silva

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Sem mais espetáculos



Fecham-se os olhos, sem mais luz; cale-se a boca, sem mais voz. E por um milésimo de segundo - que mais parecem milênios - o mundo perde o sentido, a rosa perde a rota, o corpo perde o equilíbrio, a mente perde a razão. Ainda é - e sempre será - assim: o amargo que queima, os gosto do choro, o limiar do silêncio, o toque do desespero... e imerge-se no abismo profundo da dúvida. Falar em saudade, falta, carência é desnecessário. Soluços, consolos, palavras desperdiçadas.

Fecham-se os olhos, cala-se a boca... E depois? Vive-se ou morre-se

Lays Silva

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Seja verdade ou fato



Agora eu sei que as coisas se vão, que o medo destrói, a partida dói, a decepção constrói, o amor corrói. Que o mundo acontece, a vida segue e vive-se.
Sei, mas não entendo - ou talvez não queira aceitar.

Lays Silva

domingo, 20 de maio de 2012

Dos poetas e seres: as palavras


É transcendental
É explicitamente implícito
Anormalmente insano
Adverbialmente intenso
Profundamente raso
In-devidamente  paradoxal.


Lays Silva

quinta-feira, 10 de maio de 2012

O vento



Que o tempo não lance, com crueldade, a força de seu golpe; seja generoso, mesmo sendo ímpios os que o acompanham; que sua foice não acerte com tanta impiedade nas raízes, já podres, dos descrentes; a maçã não caia da árvore antes que amadureça e seja lei divinal aprendermos que o que passou não volta, o tempo corre à galope e o vento não leva passados, nem os apaga.

Lays Silva

O sofrimento é admirável


Foto via: (Não lembro onde encontrei, nem ao menos de quem seja, essa imagem maravilhosa, para dar os devidos créditos)


Acho admirável como dor e sofrimento tornam poemas mais bonitos e intensos, como mágoa e saudade consagram poetas, como a humanidade deileita-se com rimas ricas: de tristeza, de solidão, de morte, de destruição e corações partidos e como as palavras inundam "nadas" e transbordam lágrimas.

Lays Silva 

Resposta aos Mal-Amados




Desculpe-me. Mas se o amor comeu teu nome e a tua identidade, tua estante e teus livros, ele devorou por completo o meu ser. Invadiu e "abilolou" minha mente, queimou o que poderia vir a ser futuro e só deixou saudade; passado; história; mentira e verdades muito dolorosas. Se ele não deixou vestígios de quem tu és, ele não me deixou lembranças de quem fui, nem perspectivas do que poderia ser. E hoje existe eu, nada mais que "eu" só, em meio aos pronomes. Pois, não me venha dizer, com meia dúzia de palavras frígidas e salpicadas de ironia, que o Amor a ti comeu e ao teu ser sorveu, quando eu... a mim.... ele simplesmente... ainda sinto os dentes em minha carne, perfurando-me, retirando o resquício de vida, de ser gente, humana. E hoje -infinitamente- nada (essa sou eu): um arremedo de algo.


Lays Silva

domingo, 29 de abril de 2012

Faça o seu pedido!


Fotografia: Lays Silva


Um alguém perfeitamente estranho, estranhamente conhecido, que me pergunte -sem receios, e direto- o que há de errado comigo -que eu não me esconda atrás de um "nada" - que queira ouvir os meus pesares, que seja o ópio dos meus problemas, que sejamos o líquido embriagante da taça do outro; que sentemos ao luar, façamo-nos chorar, que tenha a ousadia de olhar no fundo dos meus olhos - e eu aos dele- dentro deles através deles e que não se envergonhe, que me abrace, aqueça-me, sem segundas intenções. Que seja meu confidente por uma noite e que dure toda uma eternidade. Que ele não saiba meu nome, nem eu ao seu, que vá embora sem que eu perceba, e volte quando eu mais precisar; sem obrigações, sem cobranças: duas almas nuas em busca de um cálice quente de solidão compartilhada, de uma cama macia das pedras, de um lago seco para as lágrimas e um beijo feito de nada.

Lays Silva

domingo, 4 de março de 2012

Máscaras não são bons remédios


Engulo essa 'coisa' como comprimido: empurro com água e deixo que causem o efeito desejado. Mas como todo o remédio, as vezes o efeito não é o esperado, outras até mesmo os tais 'colaterais' aparecem, ai quero vomitar tudo, e deixar doer. Depois passa, tristeza não é crônica.

Lays Silva

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Das breguices: O amor vagabundo

Devora-me.
Sorva-me.
Deixo-te tragar-me.
Traga-me junto a ti, 
Embriaga-te do meu eu... E dar-te-ei o mundo que há em mim.


Lays Silva

Dos pesares (Futuro do Pretérito)


Gosto amargo na boca, nos lábios o resquício de algo; algo que não aconteceu, que talvez não aconteça. Um desejo, uma súplica, e enlaçados uma culpa; do que não viveu, que não tem coragem de viver. No peito um estranho pulsar; descompassado, profundo. Nos pés asas, nos ombros o mundo, e na alma estirpe, presa à algo, presa à tudo.

Lays Silva

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Se a vida é movimento, então: MOVA-SE!


STA Travel Australia, Rick Mereki, Andrew Lees and Tim White


Eu quero sair, conhecer, descobrir: o lado de fora e o de dentro.

Lays Silva 

Egoísmo Explícito




Esses meus pensamentos avoados, essas minhas lembranças só minhas, esses meus sorrisos tortos, o meu destrambelho cotidiano, meu sonhar acordado, essa MINHA  vida, esses MEUS gostos... Entende agora? Entende que são meus? Que sou eu? Na verdade não é preciso que me entenda, só que respeite. Isso sim eu preso...


Lays Silva

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Vocês são como o meu sorriso: tortos e esquisitos


- Cabelutinho, Pgmeu, Fedor de cuspi, Katatau, Teto (a), Lubão (Bê), Bona (Marida), Xuxa (Amina) >>>>>>>>> {AMORES}


Meu sorriso não é encantador, e o seu som não é nem um pouco angelical, sou totalmente desajeitada no quesito RISOS... E o jeito que o meu corpo se move quando rio, é o que é, um tanto , interessante (para não dizer hilário), às vezes rolo pelo chão, outras faço caretas e sons estridentes e estranhos, e de aparelho então, o pior (ou seria melhor?) é quando meus amigos estão por perto, aí sim vira um festival de esquisitices que nos fazem rir mais e mais... porém é reconfortante saber que esses momentos estão sempre acontecendo. Rimos por qualquer coisa e motivo algum, e quando há o silêncio constrangedor, rimos para começar uma conversa, ou somente rirmos, e estamos sempre à procura de algum deslize, algo inusitado, embaraçante para fazermos a velha 'resenha', rimos o tempo todo, rimos sempre, e não importa se sorrimos bonitinhos, com sons exagerados, gestos desconfortantes, palavras mal pronunciadas no meio de tudo... apenas sorrimos. Na verdade, "apenas" é pouco, já que são esses momentos que nos fazem viver: esperar por mais um sorriso, quem sabe amanhã, ou depois das lágrimas.


Lays Silva