...e eu esperei você, antes mesmo de eu ter noção do que é
esperar, antes mesmo de saber como (o que, na verdade nunca aconteceu, isso de
eu saber esperar). E eu espero por você, todos os dias, embebida no frio dos
dias quentes, ancorada num fio de esperança sobre o infinito translúcido desse
sólido, porque para mim solidão é isso: um paradoxo tão opaco quanto
transparente, que mesmo guardado num momento ínfimo torna-se tão eterno e
palpável, tão dilacerador quanto abstrato. E eu esperarei por você, ainda sabendo {confiando} que você nunca virá {que você virá}...
Lays Silva
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