É dessa coisa de pássaro que gosta. De liberdade e asa, de
vento no rosto e alturas. Do equilíbrio perfeito e velocidade errante, vacilante
e encantadoramente perigosa. Da voz
embriagada do choro ou do gozo: é que a cada arrepio uma parede é derrubada, a
língua que desliza suavemente pela tez é barreira que se quebra e o muro de
perdição onde debruça de errante é destruído pelo toque tenaz que aperta e
liberta.
Lays Silva